segunda-feira, 25 de março de 2013

VENDE-SE CRIANÇA

Denuncias sobre famílias que tiveram seus filhos tirados a força pela justiça, e posteriormente e supostamente adotada por outras famílias devem ser investigados pela “parte boa” da justiça brasileira. Os casos onde, famílias pobres de cidades pequenas como aconteceu em São João do Triunfo, no interior do Paraná, onde os números mostram que o encaminhamento de menores para o exterior parece ser mais fácil que em geral. Sendo uma das mais pobres do estado e onde a maioria trabalha na zona rural, o número de adoções internacionais é muito superior a média nacional e paranaense. Sabe-se que os procedimentos são mais complexos quando o assunto é a adoção de uma criança para famílias de outros países. A adoção internacional é cercada de burocracia, regras, cuidados extras, tudo para manter a integridade do menor. Todas essas etapas dificultam o processo e a retirada de crianças do Brasil para outros países. Em 2006, por exemplo, cerca de 30% de todas as crianças que foram encaminhadas para o exterior são do pequeno município, que tem 12 mil habitantes. Das 39 crianças que saíram do Paraná e foram levadas por famílias estrangeiras, 12 saíram de São João do Triunfo. Como no caso do casal Antônio e Rivonete que tiveram dez filhos. Sete foram retirados e mandados para outros países. O excesso de adoções internacionais na cidade e a falta de explicações fazem com que a opinião publica duvide da legalidade dos procedimentos e chegam a falar em tráfico internacional de crianças. Há indícios de que tenham ocorrido outros casos nos estados da Bahia, Piauí , Pernambuco e muitas outras cidades do Brasil.
A pergunta que se faz é: Onde estão e como vivem essas crianças? 
Devemos pensar até no pior. O tráfico internacional de órgãos.
Com a palavra as autoridades. “Boas e Sérias”.