sábado, 15 de dezembro de 2007


Tome a tua vida em tuas mãos.

E não entregue a direção dela a ninguém.
Por mais que te amem, por mais que te desejem o teu bem, só você é capaz de sentir o que realmente sente, e aquilo que você passa de impressão para os outros, nem sempre corresponde ao que vai
na sua alma.
Quantas vezes você já sorriu para disfarçar uma lágrima teimosa?
Quantas vezes quis gritar e sufocou o pranto?
Quantas vezes quis sair correndo de algum lugar e ficou por educação, respeito ou medo?
Quantas vezes desejou apenas um beijo, e ficou com a boca seca esperando o que não veio?
Quantas vezes tudo o que você desejou era apenas um abraço, um consolo, uma palavra amiga e só recebeu ingratidão?
Quantos passos foram necessários para chegar até onde você chegou?
Quantos sabem dar o valor que você realmente merece?
Criticar é fácil, mas usar o seu sapato ninguém quer, vestir as suas dores ninguém quer, saber dos seus problemas, só se for por curiosidade, por isso, não entregue sua vida a ninguém, nada de acreditar que sem essa ou aquela pessoa, você não vai viver.....
Vai viver sim, o mundo continua girando, e se você deixar, pode te trazer algo muito melhor.
Pegue a direção da sua vida e aponte rumo ao Sul, lá onde a placa
diz "Caminho do Sol", bem na curva da felicidade, que te espera
sem pressa, para viver com amor e intensidade, a paz,
a harmonia e a felicidade....

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

TRABALHO E SINDICALISMO


TRABALHO E SINDICALISMO

Quero manifestar minha opinião de como está sendo tratada à questão do trabalhismo no Brasil atual, como certa apatia que tomou conta dos operários dentro do local de trabalho e as instituições que defendem seus direitos constitucionais.
Operários que abandonaram a luta de classe porque acharam que era só eleger um presidente operário, que seus problemas estariam todos resolvidos, amargo engano, a luta de classes tem que ser dinâmica, sobre todos os aspectos, sem trégua e de forma permanente afim de que se evite o marasmo e o corporativismo das instituições, é um processo lento que deve ser passado de geração para geração.
Não se deve confundir o “sindicalismo”, que quer para si uma doutrina e um método para resolver a questão social, com a propaganda, a existência e a atividade dos sindicatos operários.
Os sindicatos operários (as ligas de resistências e as outras manifestações do movimento operário) são sem dúvida alguma úteis: eles são até mesmo uma fase necessária da ascensão do proletariado. Eles tendem a dar consistência aos trabalhadores de suas reais posições de explorados e escravos; desenvolvem neles o desejo de mudar de situação; habituam-nos à solidariedade e à luta, e pela prática da luta, fazem-nos compreender que os patrões são inimigos e que o sistema capitalista é o defensor dos patrões. A melhoria que se pode obter por meio das lutas operárias é certamente pouca, visto que o princípio de exploração e de opressão de uma classe por outra permanece, visto que estas melhorias correm o risco de serem sempre ilusórias e de serem suprimidas imediatamente pelo jogo das forças econômicas das classes superiores. Todavia, mesmo sendo incertas e ilusórias, essas melhorias servem, entretanto, para impedir que a massa se adapte e se embruteça em uma miséria sempre igual, que aniquila o próprio desejo de uma vida melhor. A revolução que nós queremos, feita pela massa e desenvolvendo-se por sua ação, sem imposição de ditaduras, nem declarada, nem insidiosa, teria dificuldade para se produzir e se consolidar sem a presença anterior de um grande movimento de massa.
De resto, o que quer que disso se possa pensar, o movimento sindical é um fato que se impõe e não necessita de nosso reconhecimento para existir. Ele é fruto natural, nas condições sociais atuais, da primeira revolta dos operários. Seria absurdo, e até mesmo prejudicial, querer que os trabalhadores renunciem às tentativas de obter melhorias imediatas, mesmo pequenas, à espera da total emancipação que deverá ser o produto da transformação social completa, feita pela revolução.
É por isso que nós, socialistas, preocupados antes de qualquer coisa com a realização de nosso ideal, longe de nos desinteressarmos pelo movimento operário, devemos tomar parte ativa nele e procurar fazer com que, ainda que se adaptando às contingências necessárias das pequenas lutas cotidianas, tenha a atitude mais crítica possível, segundo nossas aspirações, e torne-se um meio eficaz de elevação moral e de revolução.
Mas tudo isso não é o “sindicalismo”, que quer ser doutrina e prática em si, e que sustenta que a organização operária, feita para a resistência e para a luta real por melhorias atualmente acessíveis, conduz naturalmente, ao se ampliar, à completa transformação das instituições sociais; sindicalismo que seria a condição e a garantia de uma sociedade igualitária e libertária.
E, na realidade, houve, socialistas que entraram para o movimento operário com as melhores intenções, para levar nossa mensagem e propagar nossos métodos ao meio das massas, que foram, em seguida, absorvidos e transformados, exclamando que “o socialismo basta a si mesmo”, e acabarão, em breve, por deixarem de ser socialistas. Isto para não falar daqueles que traíram conscientemente e que abandonaram até mesmo o sindicalismo, e, sob o pretexto de “união sagrada”, puseram-se a serviço do sistema capitalista e dos patrões.
Mas se a embriaguez sindicalista é explicável e perdoável, esta é uma razão a mais para se estar vigilante e para não privilegiar um meio, uma forma de luta potencialmente revolucionária, pois, deixados a eles mesmos, podem tornar-se instrumento de conservação dos privilégios e de adaptação das massas mais evoluídas às instituições sociais atuais.
O movimento operário, apesar de todos os seus méritos e de toda a sua potencialidade, não pode ser em si um movimento revolucionário, no sentido da negação das bases jurídicas e morais da sociedade atual.
Cada nova organização pode, dentro do espírito dos fundadores e dos estatutos, ter as aspirações mais elevadas e os objetivos mais seguros, mas se quiser exercer a função própria do sindicato operário, isto é, a defesa atual dos interesses de seus membros, deve reconhecer, de fato, as instituições que nega em teoria, adaptar-se às circunstâncias e tentar obter, pouco a pouco, o máximo possível, fazendo acordos e transigindo com patrões e governo.
Numa palavra, o sindicato operário é, por sua natureza, reformista, não revolucionário. O espírito revolucionário deve ser-lhe levado, desenvolvido e mantido pelo trabalho constante dos revolucionários que agem fora e dentro do sindicato, mas ele não pode provir de prática natural e normal. Ao contrário, os interesses atuais e imediatos dos operários associados, que o sindicato tem por missão defender, estão, com muita freqüência, em contradição com as aspirações ideais e futuras. O sindicato só pode fazer ação revolucionária se estiver impregnado do espírito de sacrifício, à medida que o ideal esteja situado acima dos interesses, quer dizer, somente na medida em que cesse de ser sindicato econômico para se tornar grupo político fundado sobre um ideal, o que é impossível nas grandes organizações que necessitam, para agir, do consentimento das massas, sempre mais ou menos egoístas, medrosas e lentas.
Mas não é o pior.
A sociedade capitalista é feita de tal maneira que, em geral, os interesses de cada classe, de cada categoria, de cada indivíduo, estão em contradição com os de todas as outras classes, categorias e indivíduos. Na vida prática, observam-se as alianças e as oposições mais curiosas entre classes e indivíduos que, do ponto de vista de justiça social, deveriam ser cada vez mais amigos ou cada vez mais inimigos. Acontece amiúde que, a despeito da solidariedade proletária tão proclamada, os interesses de uma categoria de operários sejam opostos àqueles de outros operários e se harmonizem com os de uma parte dos patrões. Assim, também, acontece que, a despeito da fraternidade internacional tão desejada, os interesses atuais dos operários de um país os liguem aos capitalistas autóctones e os façam lutar contra os trabalhadores estrangeiros: por exemplo, as diferentes tomadas de posição das organizações operárias sobre a questão das tarifas alfandegárias, e a vontade de participação das massas operárias nas guerras entre os Estados capitalistas.
Não me prolongarei citando numerosos exemplos de oposições de interesses entre as diferentes categorias de produtores e consumidores, em razão da falta de espaço, e também porque estou cansado de repetir o que já disse tantas vezes: o antagonismo entre os assalariados e os desempregados, os homens e as mulheres, os operários nacionais e estrangeiros, os trabalhadores do setor público e os trabalhadores que utilizam este setor, entre aqueles que conhecem uma profissão e os que querem aprender, etc.
Lembrarei aqui o interesse que os operários das indústrias de luxo têm de que as classes ricas sejam prósperas, assim como aqueles das múltiplas categorias de trabalhadores de diferentes localidades que querem que os “negócios” progridam, mesmo às custas das outras localidades e da produção necessária às massas. E que dizer dos trabalhadores que estão nas indústrias perigosas para a sociedade, e dos indivíduos que simplesmente não possuem outros meios para ganhar sua vida? Tentai, portanto, em tempo normal, quando não se crê na iminência da revolução, persuadir os operários sem terra, ameaçados pela falta de trabalho, que lutam com todas as suas forças. E tentai resolver, se o pode, por meios sindicais e sem desfavorecer ninguém, o conflito pela terra, que outro meio não têm para assegurar sua vida senão monopolizar o trabalho em sua vantagem, e os recém-chegados, os “não oficiais”, que exigem seu direito ao trabalho e à vida!
Tudo isso, e muitas outras coisas que se poderiam dizer, mostram que o movimento operário em si, sem o fermento das idéias revolucionárias, em oposição aos interesses presentes e imediatos dos operários, sem a crítica e o impulso dos revolucionários, longe de conduzir à transformação da sociedade em proveito de todos, tende a fomentar egoísmos de categorias e a criar uma classe de operários privilegiados, acima da grande massa dos deserdados.
Assim se explica o fato segundo o qual em todos os países, todas as organizações operárias, à medida que cresceram e se reforçaram, tornaram-se conservadoras e reacionárias. Aqueles que consagraram ao movimento operário seus esforços, honestamente, tendo como objetivo uma sociedade de bem-estar e de justiça para todos, estão condenados a um trabalho de Sísifo, e devem sempre recomeçar do zero.
Não é verdade, como garantem os sindicalistas, que a organização operária de hoje servirá de quadro à sociedade futura e facilitará a passagem do regime burguês para o regime igualitário.
É uma idéia que estava em vigor entre os membros da 1ª Internacional. E se minha memória não falha, encontra-se, nos escritos de Bakunin, que a nova sociedade seria realizada pelo ingresso de todos os trabalhadores nas seções da Internacional.
Todavia, parece-me que é um erro.
Os quadros das organizações operárias atuais correspondem às condições contemporâneas da vida econômica, resultante da evolução histórica da sociedade e da imposição do capitalismo. Mas a nova sociedade só pode ser feita destruindo os quadros e criando novos organismos correspondentes às novas condições e aos novos objetivos sociais.
Os operários estão hoje agrupados segundo as profissões que exercem, as indústrias às quais pertencem, segundo os patrões contra os quais devem lutar, ou o comércio ao qual estão ligados. Para que servirão esses agrupamentos quando, após a supressão do patronato e a transformação das relações comerciais, boa parte das profissões e das indústrias atuais tiver desaparecido, algumas em definitivo, por serem inúteis e perigosas, outras momentaneamente, porque, ainda que úteis no futuro, não teriam razão de ser nem possibilidades no período agitado da crise social? Para que servirão, para citar um exemplo entre mil, as organizações dos trabalhadores sem terra, quando for necessário que eles partam para cultivar a terra, para aumentar a produção alimentícia, deixando para o futuro a construção dos monumentos e dos palácios de mármore?
Evidentemente, as organizações operárias, em particular sob a forma cooperativa (que tendem, por outro lado, em regime capitalista, a minar a resistência operária), podem servir para desenvolver nos trabalhadores capacidades técnicas e administrativas. Entretanto, no momento da revolução e da reorganização social, devem desaparecer e se fundir em novos grupamentos populares que as circunstâncias exigirem. É objetivo dos revolucionários tentar impedir que neles se desenvolva um espírito corporativista, que seria obstáculo à satisfação das novas necessidades da sociedade.
Desta forma, segundo minha opinião, o movimento operário é um meio a ser utilizado hoje para elevar e educar as massas, para o inevitável choque revolucionário. Mas é um meio que apresenta inconvenientes e perigos. Nós, socialistas, devemos trabalhar para neutralizar esses inconvenientes, evitar esses perigos, e utilizar, tanto quanto possível, o movimento para nossos fins.
Isto não quer dizer que desejaríamos como já foi dito, submeter o movimento operário ao nosso partido. Estaríamos de certo contentes se todos os operários, todos os homens, fossem revolucionários, o que é a tendência ideal de todo povo oprimido. Mas, neste caso, o socialismo seria uma realidade, e estas discussões seriam inúteis.
No estado atual das coisas, queremos que o movimento operário, aberto a todas as correntes de idéias e tomando parte em todos os aspectos da vida social, econômica e moral, viva e se desenvolva sem nenhuma dominação de partido, do nosso assim como dos outros.
Para nós, não é muito importante que os trabalhadores queiram mais ou menos: o importante é que aqueles que queiram, procurem conquistar, com sua força, sua ação direta, em oposição aos capitalistas.
Uma pequena melhoria, arrancada pela força autônoma, vale mais por causa de seus efeitos morais e, a longo prazo, mesmo seus efeitos materiais, do que uma grande reforma concedida pelos capitalistas com finalidades enganadoras, ou mesmo por pura e simples gentileza.

TRABALHADORES, A LUTA CONTINUA SEMPRE.


Vanderlei MUNIZ

O ALIENADO


O ALIENADO




O alienado se sente como um estranho, pois, submetido ao produto de sua própria criação, se esquece da verdadeira importância do seu EU criador. Toda vez que o ser humano se esquece de sua existência e do seu verdadeiro interior e passa agir de maneira despersonalizada, deixando de ser ele mesmo para ser tão somente o que os outros gostariam que ele fosse, está caracterizado o fenômeno da alienação.
O ser humano alienado vive do culto idolátrico a outras pessoas, um artista de TV, um jogador de futebol ou qualquer outra pessoa famosa, ou ainda na supervalorização de objetos materiais, dinheiro, condicionado a obedecer fatores exteriores a si próprio.
O ser humano alienado é aquele que perdeu a sua individualidade e mergulhou num mundo onde todas as suas atitudes são dirigidas segundo consenso da maioria.
Sem nunca perguntar o porquê das determinações que lhe são impostas, obedecendo-as sempre, apenas com desejo de obter a aprovação dos demais, o ser alienado destrói a sua capacidade criadora e se acomoda a utilizar os mais diversos “produtos”, como, modas e objetos, já criados por outros, ou por influência de algum artista do momento.
A liberdade de decidir e optar, de ser diferente e pioneiro não existe no ser alienado. Ele quer apenas se sentir seguro, pensando e agindo como os outros. Ele deseja ficar preso a influencia de alguém, ele tem medo da liberdade, e preguiça de pensar, em ser diferente.
O ser alienado, por exemplo, não reflete sobre suas atitudes. Ele tanto pode aplaudir uma norma inclinando-se para um fanatismo, como discordar com tendências igualmente fanáticas. Ele, portanto, não é capaz de adotar uma visão critica moderadora.
O alienado ou permanece num passado que já não se enquadra a nova realidade ou sonha com mudanças futuras impraticáveis. O que ele nunca faz é olhar o presente com seus próprios olhos.
Ao contrario do alienado, o ser humano consciente de sua existência reflete sobre o sentido de sua existência, obedece às determinações gerais, mas sempre procura aprimora-las.



Vanderlei MUNIZ

domingo, 12 de agosto de 2007


O HOMEM E O MUNDO


Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava
resolvido a encontrar meios de diminuí-los. Passava dias em seu laboratório
em busca de respostas para suas dúvidas. Certo dia, seu filho de sete
anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista
nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro
lugar.

Vendo que seria impossível, o pai procurou algo que pudesse ser
oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente
deparou-se com um mapa em uma revista, picou-o em vários pedaços e, junto com
um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeças, não é? Então vou lhe dar o mundo para
consertar. Aqui está o mundo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem
direitinho. Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas
depois ouviu a voz do filho que o chamava calmamente.

- Pai, pai, já fiz tudo sozinho. Consegui terminar tudinho!

A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria
impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de
que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa
estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos
lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da
revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um
homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não
consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a
consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem,
virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

domingo, 15 de julho de 2007



CARTA ESCRITA NO ANO 2070

Ano 2070.

Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água.
Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos.
Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques.
As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras.
Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção.
Pensávamos que a água jamais poderia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são as principais fontes de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética.
Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta.
Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água.
A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.
Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos gametas de muitos indivíduos.
Como conseqüência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.


O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia por habitante adulto.
Quem não pode pagar é retirado das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar.
Não são de boa qualidade, mas se pode respirar.
A idade média é de 35 anos.
Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército.
A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida.
As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das indústrias do século XX.
Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonito eram os bosques.
Falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse.
O quanto nós éramos saudáveis!
Ela pergunta-me:
- Papai! Por que a água acabou?
Então, sinto um nó na garganta!
Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.
Agora, nossos filhos pagam um alto preço...
Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto...
...enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!


Vanderlei Munizvanguardamuniz@yahoo.com.br



FAÇA ESTA MENSAGEM CHEGAR A SEUS CONHECIDOS. POR CADA PESSOA QUE A LER
VOCÊ ESTARÁ CRIANDO UM POUCO DE CONSCIÊNCIA PARA CUIDAR À SUA
VOLTA.
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS!






AMOR AO PRÓXIMO


Amor ao próximo,
Amor a si próprio,
Próximo sem amor,
Amor sem próximo,
Próximo de si é o amor,
Os loucos também amam,
Falar de amor é fácil,
Fácil é amar alguém que nos interessa,
Os brutos também amam,
E você ama alguém que não ama você, ou é amado por alguém que você não ama,
O amor de Mãe é incondicional, e o amor ao próximo.

Músicas falam de amor, musicas que alienam nossa mente às vezes falam de amor, amor a alguém, mas e o amor ao próximo.

Falar de amor é fácil, quando alguém nos interessa, mas e o amor ao próximo, amor às pessoas, amor à humanidade, todos somos filhos do universo, filhos do CRIADOR.

Falar de amor é fácil, amor a mãe, ao pai, ao irmão, ao filho, a esposa, ao amigo, amor de sexo, sexo sem amor, amor a beleza.

Amor de mãe é incondicional, falar de amor é fácil, mas e o amor ao próximo.

Não é fácil falar de amor ao próximo quando não se ama a si mesmo.



Vanderlei Muniz

VIVA A VIDA

Vida que te quero viva, vida que vivo todo dia,... Talvez um dia..., vida que vivo a minha, vida prospera vida livre, não a vida que é dos outros, vida que eu não entendo, vida que não é minha, não sinto!
Vida minha, vivo aprendendo, vida que é um eterno aprendizado melhorando a cada dia, aperfeiçoando meu ser.
Vida dura, vida minha, vida do meu sofrer.
Vivo à custa do que sou um dia hei de morrer;
Vida nossa, vida sua, só você pode escrever;
Vida de tantos caminhos, tantas jornadas enfim;
Vida que vivo sozinho, ou com alguém junto a mim;
Vida de hoje, melhor que ontem, pior que amanhã;
Eu vivo a minha vida.
Vanderlei MUNIZ

Morre Lentamente...

Morre lentamente...
quem não lê
quem não viaja,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente...
quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente...
quem se transforma em escravo do hábito
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente...
quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos
e os corações aos tropeços.
Morre lentamente...
quem não vira a mesa quando
está infeliz com o seu trabalho, ou amor,
quem não arrisca o certo pelo incerto
para ir atrás de um sonho,
quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ !

Pablo Neruda

FRASES DE TCHE GUEVARA



"Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um Revolucionário."

"Os poderosos podem matar uma, duas até três rosas, mas nunca deterão a primavera."

"Não há fronteiras nesta luta de morte, nem vamos permanecer indiferentes perante o que aconteça em qualquer parte do mundo. A vitória nossa ou a derrota de qualquer nação do mundo, é a derrota de todos."

"Nossos filhos devem possuir as mesmas coisas que as outras crianças, mas eles devem também ser privados daquilo que falta às outras crianças".

"Vale milhões de vezes mais a vida de um único ser humano do que todas as propriedades do homem mais rico da terra".

"O verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de generosidade; é impossível imaginar um revolucionário autêntico sem esta qualidade".

"O socialismo não é uma sociedade beneficente, não é um regime utópico, baseado na bondade do homem como homem. O socialismo é um regime a que se chega historicamente e que tem por base a socialização dos bens fundamentais de produção e a distribuição eqüitativa de todas as riquezas da sociedade, numa citação de produção social. Isto é, a produção criada pelo capitalismo: as grandes fábricas, a grande pecuária capitalista, a grande agricultura capitalista, os locais onde o trabalho humano era feito em comunidade, em sociedade; mas naquela época o aproveitamento do fruto do trabalho era feito pelos capitalistas individualmente, pela classe exploradora, pelos proprietários jurídicos dos bens de produção."

"Não nego a necessidade objetiva do estímulo material, mas sou contrário a utilizá-lo como alavanca impulsora fundamental. Porque então ela termina por impor sua própria força às relações entre os homens."

"Eu creio que a primeira coisa que deve caracterizar um jovem comunista é a honra que se sente por ser jovem comunista. Essa honra que o leva a mostrar-se a toda gente na sua condição de ser comunista, que não o submete à clandestinidade, que o não reduz as fórmulas, mas que ele manifesta em cada momento que lhe sai do espírito, que tem interesse porque é o símbolo de seu orgulho. Junta-se a isso um grande sentido do dever para com a sociedade que estamos construindo, para com os nossos semelhantes como seres humanos e para com todos os homens do mundo. Isso é algo que deve caracterizar o jovem comunista. Paralelamente, uma grande sensibilidade a todos os problemas e uma grande sensibilidade em relação a justiça."

"No momento em que for necessário, estarei disposto a entregar a minha vida pela liberdade de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada a ninguém..."

"Hasta la vitória, siempre!"

CHE GUEVARA

AOS FANTOCHES


AOS FANTOCHES

Eu quero espaço
Senão o faço;
Traço,
Me amasso e passo!

É preciso espaço hoje e amanhã,
É preciso o jardim na praça.
E ruas com “flamboyant”.
É preciso gente com raça

Que abraça,
Que traça,
Que enlaça.

Quero espaço vital
Sem limite, sem fronteira,
Sem muro, sem porteira,
E com um vasto quintal.

Quero sair da algema,
Enfrentar o problema,
Ter a consciência limpa ao dormir,
Encarar qualquer drama.

Quero espaço na vida
Sem olhos a me seguir,
Andando a pé na avenida
Com direção de ir e vir.

Quero escrever um livro
Encucando o poder e o povo,
E se cortarem no crivo
Quero começar de novo.

Quero ativar os pés
Do peregrino cansado,
Fazê-lo ter fé novamente,
Para atender todo chamado.

Quero espaço pra acordar
A consciência que dorme,
Pôr as trombetas a tocar
Para que não se conforme.

Quero olhos e ouvidos abertos
- Um microfone com bom som –
E que a massa chegue bem perto
Para o brado de libertação.

Quero espaço para a odisséia,
Esclarecimentos pelo ar.
Humilhante não é mudar de idéia,
Humilhante é não ter idéias para mudar!

domingo, 10 de junho de 2007


AME: “A vida são deveres para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida...
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dada, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o meu amor, que está muito à minha frente, e diria EU TE AMO...
Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter alguém ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente... Não voltará mais.”

VOCÊ É SEU PRÓPRIO ESPELHO


Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?- Ainda bem que esse infeliz morreu!Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar asua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo...Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo."SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.A vida muda, quando "você muda".




Luiz Fernando Veríssimo